quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mensalão tucano desaparece da mídia

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Causa estranheza o silêncio nas redações da velha imprensa sobre a publicação na revista CartaCapital desta semana dos documentos que mostram o caixa 2 da campanha de reeleição do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998. O pouco que foi publicado a respeito foi Marcos Valério negando a autoria do documento (curioso é que quando o mensalão é tucano, a simples negativa de Valério é aceita sem maiores apurações jornalísticas).

Também apareceram declarações do ministro do STF Gilmar Mendes, negando ter recebido R$ 185 mil constantes na listagem, inclusive dizendo que na época não estava na Advocacia Geral da União (AGU), como sugere a matéria, e sim servindo na Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso.

Anexo à listagem, tem cópias de depósitos e transferências bancárias que confirmam alguns nomes e valores da lista. Não há destes comprovantes para valores mais altos, que correspondem à maioria de políticos e autoridades famosas, como Aécio Neves, FHC e o próprio Gilmar Mendes (o que tem lógica, para não serem captados pelos alertas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, nem deixar rastros).

O fato é que não dá para a velha imprensa esconder essa denúncia do noticiário político. Se for verdadeira é grave e se for falsa também, pois é do interesse do próprio Gilmar Mendes esclarecer quem estaria envolvendo seu nome no mensalão tucano.

Afinal a quem interessaria incluir o nome de Mendes nesta listagem? Ele não é candidato a cargos políticos para ser abatido por escândalos. E se o material for parte de um dossiê político falso, forjado por adversários inescrupulosos, não interessaria colocar um ministro do STF na confusão, porque dividiria as atenções com o alvo, sob risco de enfraquecer e desviar o foco dos políticos do PSDB.

Assim, o mais lógico é que, ou o conteúdo da listagem é verdadeiro na íntegra, ou é parcialmente verdadeiro, e quem estava nela é que se interessou em incluir nomes do Judiciário para causar confusão e anular provas de processos.

É assunto para Polícia Federal esclarecer, mas também para imprensa informar. A CartaCapital publicou na internet a íntegra dos documentos que teve acesso, mostrando-se sintonizada com o jornalismo deste século. A imprensa alternativa, blogs e redes sociais também estão tratando do assunto com a dimensão que merece. O vexame da tentativa de abafar a notícia fica por conta da velha imprensa corporativa.

Síria e as pretensões do imperialismo


Editorial do sítio Vermelho:

Ao iniciar seu giro pelo Oriente Médio (Tunísia, Egito, Jordânia e Israel), nesta segunda-feira (30), o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, indicou – como se fosse necessário – o caráter de sua visita ao brandir ameaças contra o governo da Síria.

A luta para derrotar as milícias que ameaçam Alepo (cidade que é o centro financeiro da Síria) será “um prego no caixão [do presidente Bashar al-] Assad” que, na opinião daquele alto dirigente do imperialismo dos EUA, “perdeu toda a legitimidade”. Ele afirmou também que o regime sírio “está chegando ao fim”.

A arrogância do dirigente estadunidense esbarra no senso comum mais trivial: há legitimidade quando um governo usa a força para manter a integridade de seu território e a segurança de sua população, dentro de suas fronteiras. Sobretudo quando ela é ameaçada por milícias – como ocorre na Síria – fortemente armadas e financiadas por países estrangeiros, e constituídas também por mercenários contratados no exterior.

Um levante armado dentro de uma nação caracteriza uma guerra civil e cabe aos beligerantes procurar, autonomamente, as maneiras mais adequadas para vencer. Não é o que ocorre na Síria. Embora o governo seja laico e existam fortes dissensões entre facções religiosas de sua população, o conflito na Síria vai muito além disso. O que alimenta os confrontos é a articulação entre os chamados “rebeldes” – na verdade milícias mercenárias –, o imperialismo dos EUA e da União Europeia, e grupos fundamentalistas religiosos, como a Al-Qaeda, que se constituíram numa frente armada contra o governo sírio. Seu objetivo não é o programa falso difundido pelo imperialismo através da mídia hegemônica, que alega “razões humanitárias” e defesa dos direitos humanos.

O programa oculto por trás desta alegação hipócrita é a derrota de um governo que é uma pedra no sapato do imperialismo, e de Israel, no Oriente Médio, cujos dirigentes vislumbraram, na chamada “primavera árabe”, a chance de dar uma aparência “democratizante” à derrota do regime de Assad.

Defrontou-se, entretanto, com uma realidade adversa para seus planos. Não pode repetir, na Síria, a mesma escalada agressiva cometida contra a Líbia em 2011 – o povo sírio não se comoveu com o canto de sereia do imperialismo, o poder militar da Síria é superior ao da Líbia no momento em que foi atacada, e encontrou uma resistência internacional mais decidida contra a ofensiva imperialista. As decisões do imperialismo não contam mais, nos organismos da ONU, com apoio semelhante ao obtido em 2011 contra a Líbia. Capitaneada por Rússia e China, a resistência contra as pretensões do imperialismo se acentuou e tem impedido a legitimação da agressão contra a Síria.

A batalha que se trava em Alepo, desde a semana passada, pode ser crucial. Ela tem revelado a disposição do governo sírio de resistir e demonstrado sua capacidade militar e organizativa para isso. Por outro lado, é nítida a desorganização das milícias mercenárias, além de exibir a compreensão que aquelas forças têm do que seja “democracia” e direitos humanos: multiplicam-se as notícias da aplicação de critérios religiosos em “julgamentos” de combatentes aprisionados, que são executados sumariamente, sem direito de defesa e à margem de qualquer legitimidade legal. Linchamento puro e simples, com base na Sharia, inaceitável num Estado laico e dotado de uma tradição de respeito ao Estado de Direito.

O próprio chefe dos observadores da ONU na Síria, o general Babacar Gaye, foi obrigado a indicar esta situação quando, ao manifestar sua preocupação com a continuidade da violência, disse: temos “que reconhecer que esta violência vem de ambas as partes".

Isto é, trata-se de uma luta aberta, provocada por milícias armadas pelo imperialismo e por monarquias árabes tradicionalistas e aliadas ao imperialismo. Autoridades estrangeiras que, hipocritamente, reclamam – como fez o secretário de Defesa dos EUA – quando o governo sírio defende sua população e seu território dos ataques promovidos por forças estrangeiras. A luta em Aleppo é decisiva: a vitória do imperialismo e seus aliados pavimentaria o caminho para mais agressões; sua derrota indicará o fortalecimento da soberania e da autodeterminação das nações.

Os sírios têm seus problemas internos, que nunca foram simples. É preciso reconhecer, com ênfase, que são contradições cuja resolução cabe apenas a eles como povo soberano. E a vitória contra a agressão estrangeira patrocinada pelos EUA pode simbolizar um passo importante na luta contra a agressividade imperialista e pela paz mundial.

Editorial de Carta Maior

A adesão da Venezuela como membro pleno do Mercosul consolida no coração da América Latina uma referência de recorte progressista como talvez nunca tenha existido na região, com a abrangência institucional e o fôlego econômico intrínseco ao bloco agora liderado por Dilma Rousseff, Cristina Kirchner, Pepe Mujica e Chávez.

Cuba certamente exerceu um magnetismo ideológico superior ao desse quarteto nos anos 60, mas esse ardor não se traduziu em uma organização duradoura com o alcance potencial que o Mercosul desfruta e deve ampliar, graças à incorporação do detentor da maior reserva de petróleo cru do mundo (a Venezuela tem 296,5 bilhões de barris, seguida da Arábia Saudita,com 264,5 bilhões de barris).

Trata-se de mais um enfrentamento no qual os interesses conservadores, muito bem refletidos no bombardeio midiático contrário a essa inclusão, foram habilidosamente derrotados . Não é um revés em torno de uma questiúncula pontual. Os que hoje, como há uma década, sopram o interdito à presença venezuelana, são os mesmos que, paralelamente, defenderam à exaustão a ALCA, como alternativa a uma inserção global do continente assumidamente subordinada e dependente do gigantesco mercado norte-americano. Foram derrotados.

Há pouco, no golpe contra Lugo, encrespado com a suspensão dos golpistas no âmbito do Mercosul, o jornal 'Estadão' destilou a nostalgia da velha agenda. Em editorial efervescente aconselhou a direita paraguaia a responder à punição jogando-se nos braços dos EUA, de modo a consumar, pelo menos, mais uma mini-Alca regional, expressão cunhada pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, em coluna recente em Carta Maior.

A opção de desenvolvimento regional integrado e soberano , reafirmada pela Cúpula de Brasília do Mercosul, insere-se assim numa espiral de enfrentamentos em que o guarda-chuva maior do conservadorismo verga sob o peso da dissolução da ordem neoliberal. É nesse esquina de derrotas históricas apreciáveis que a seção brasileira perfila armas e concentra tropas para fazer do julgamento do chamado mensalão uma espécie de 3º turno simbólico de sua anemia política.

O julgamento que começa nesta 5ª feira oferece-se como um raro campo em que a relação de forças aparenta ser-lhes favorável. Mídia e judiciário conjugam-se como donos de um espetáculo em que 38 réus, entre eles algumas das maiores lideranças do PT, 50 mil páginas processuais e 600 testemunhas ouvidas serão esmiuçadas e reiteradas em 15 sessões, somando-se um total de 90 horas de julgamento, a ocupar os holofotes noticiosos ao longo de todo o mês de agosto e 1ª quinzena de setembro.

Não se subestime o poder de fogo dessa parafernália. Mas não se perca o pano de fundo sobre a qual ela se dá. O conservadorismo aferra-se à batalha do dia anterior na esperança de apagar do imaginário social a percepção de que seus interesses e credo são parte de um mundo que ruiu. A ver.

A segurança pública tucana

A política de segurança pública de São Paulo está falida. Uma política que se resume em aumentar o número de presídios e o número de policiais militares
Editorial da edição 492 do Brasil de Fato
Diante da repercussão do assassinato do empresário Ricardo Prudente de Aquino, pela PM paulista, o governador tucano exigiu uma apuração rigorosíssima e prometeu acelerar a indenização do Estado à família do morto.
Sendo condescendente com o governador, é impossível não enxergar em suas palavras um primado de cinismo. Passa a impressão de que a desastrada ação policial, que custou mais uma vida humana, é um caso isolado e deveu-se apenas aos erros de procedimento dos envolvidos na operação militar, os que dispararam as balas assassinas.
Somente um olhar obtuso, ou mal-intencionado, pode ignorar que esse caso é apenas mais um de centenas de outros. É possível desassociar a desastrada ação policial, que lamentavelmente custou a vida de Aquino, das chacinas e execuções sumárias que se espalham pela periferia da cidade? Ou ignorar que a morte de 26 PMs, em dias de folga dos trabalhos, ocorridas de janeiro a maio, elevam o stress dos policiais e seus familiares a níveis insuportáveis? Atirar primeiro e perguntar depois - se sobreviver alguém a quem perguntar - virou a prática cotidiana das forças públicas encarregadas da segurança da população. Esse script só é questionado quando a vítima não é pobre, ocupa espaço na mídia e sensibiliza o governador.
O emprego da força e a letalidade policial em São Paulo são assustadores. No estado de São Paulo, de janeiro a maio, 1 de cada 5 homicídios foi cometido pela PM. Nos Estados Unidos esse índice é de 1 para cada 35 homicídios. De 2006 a 2010, 2.262 pessoas foram mortas pela PM paulista. No mesmo período, em todo o território estadunidense, a polícia matou 1.963 pessoas. São Paulo tem 41 milhões de habitantes, o que lhe confere uma taxa de 5,5 mortes para cada 100 mil habitantes. EUA tem 313 milhões de habitantes e a taxa cai para 0,63.
E há, junto à classe média, setores do comando da PM e do governo, quem defende o uso de mais repressão policial como única saída para combater a violência e a criminalidade existente. São incapazes de perceber que a política de segurança pública de São Paulo está falida. Uma política que se resume em aumentar o número de presídios e o número de policiais militares. Evidencia sua falência aos mostrar-se incapaz de combater o crime organizado, quem comanda suas atividades criminosas de dentro dos presídios, tem atuação permanente nas periferias – incluindo regiões centrais da capital – e apresenta-se à sociedade como um verdadeiro poder paralelo ao do Estado.
Falência evidenciada, também, no tratamento dado as questões sociais. A polícia do governo tucano não sabe enfrentar uma simples passeata de estudantes em defesa do passe escolar, ou uma manifestação de grevistas, sem usar cassetetes, bombas de gás, cães e balas de borracha. A síntese dessa truculência e desumanidade contra a população pobre se materializou na ação policial contra os usuários de crack, na região central da capital, e no despejo das famílias do bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). Não é por outra razão que os governos tucanos, tanto do José Serra quanto o do Geraldo Alckmin, sofreram denúncias na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Ou seja, essa violência policial é coerente com a direitização do PSDB. A jornalista Maria Inês Nassif já havia alertado, em janeiro/ 12: “O governador é conservador; o PSDB tornou-se organicamente conservador, depois de oito anos de governo FHC e oito anos de posição neoudenista. A polícia é truculenta (...) e foi mais do que estimulada nos últimos governos a manter a lei, a ordem e esconder a miséria debaixo do tapete.” Assim, o comandante-geral interino da PM, coronel Hudson Camilli, está sendo coerente com a linha política dos últimos governos tucanos quando afirma que o número de mortos em confronto com a PM está dentro da normalidade. Como foi coerente o governador José Serra ao escolher o Reitor da Universidade de São Paulo (USP) que abriu o campus para a PM.
A dissertação de mestrado do tenente-coronel Adilson Paes de Souza, defendida na Faculdade de Direito da USP, sobre a Educação em Direitos Humanos na Policia Militar, traz elementos reflexivos para a reestruturação da força policial encarregada da segurança da população. Para o tenente-coronel, hoje na reserva, a educação de baixa qualidade em direitos humanos é uma das causas da violência policial.
Mas é necessário, também, promover mudanças mais amplas e profundas na economia e nas políticas públicas, que extrapolam o âmbito do estado de São Paulo. Políticas de combate à pobreza e a desigualdade social, que promovam a democratização da riqueza e da renda produzida na 6ª economia mundial, com índices sociais vergonhosos.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um recado aos candidatos feirenses


Por Genaldo de Melo
Definido o quadro que regerá o processo eleitoral em Feira de Santana, com o estabelecimento de três forças principais, aonde apenas uma dessas terá o direito de soltar os fogos da vitória na noite de 07 de outubro próximo, uma certeza toma conta de quem tem um pouco de juízo. É muito difícil definir de antemão quem ganhará as eleições. Definir o vitorioso das eleições, que vai comandar a Administração Municipal a partir de janeiro do ano que vem é uma verdadeira incógnita.
Podem ter certeza que isso só pode ser coisa de apaixonados, que nada compreende de política, principalmente de eleições, porque os calculistas e os que coordenam campanhas eleitorais sabem muito bem que se houvesse de antemão vencedores, teria era candidato único, pois ninguém vai investir financeira e politicamente sabendo que já perdeu.
O candidato do DEM, legítimo representante de uma correlação de forças conservadoras que já lideraram de modo literal o poder na Bahia, tem seu nome nas ruas de forma goebbeliana, como se já tivesse ganhado as eleições de outubro. Sabiamente fez da propaganda antecipada, sem infringir a legislação eleitoral, seu maior trunfo. O clima do já ganhou contagiou muita gente que não pensa a política como coisa em si, como de fato ela é, mas simplesmente se apaixona e procura convencer as vozes das ruas. Mas isso pode ser uma dinamite que pode explodir nas próprias mãos, pelo simples fato já colocado, que ninguém entra num processo eleitoral desses sabendo de antemão que já perdeu.
O candidato do PT, que por outras vezes tentou sem sucesso sentar na cadeira das decisões políticas e administrativas do Paço Municipal, nunca esteve numa situação tão privilegiada, mas também tão perigosa, por causa das cobranças dos setores organizados da Sociedade Civil. Líder absoluto do Governo estadual no seu segundo mandato soube aproveitar muito bem esse “status” político para construir as premissas necessárias, que lhe darão as condições de soltar os fogos da vitória na frente do Fórum Eleitoral, que contará os resultados das eleições municipais. Segundo vozes das ruas ele precisa conversar com sua equipe de assessores, pois precisam melhorar e alguns egos de próximos têm que deixar apenas uma estrela brilhar.
O candidato do PDT está numa situação também privilegiada, pois a máquina que coordena, também é a estrutura que coordena a grande parcela dos chamados formadores de opinião no município. Para quem sabe como funciona o mundo político, compreende muito bem o poder de fogo que uma cadeira já ocupada tem. Na história da política poucos se arvoraram à derrota, quando imprescindivelmente há sempre lógica no poder. O candidato dessa força sabe o poder que tem, e deve saber que não deve faltar um bom nome para sua comunicação com a sociedade feirense, e mais ainda sabe que deve melhorar muito nesse aspecto nesses próximos três meses.
Vemos assim que as três principais forças do processo eleitoral de Feira de Santana estão tão absorvidas na certeza da vitória, que fica realmente difícil assimilar o discurso da vitória antecipada. Se os feiticeiros de plantão realmente funcionassem, assim não existiria loterias, porque já sabia de antemão os resultados dos sorteios!
Politicamente vamos ter um show de eleição sem favoritismos, sabendo que avaliar corretamente o vencedor de antemão é coisa de quem não pensa, mas de quem simplesmente e somente se apaixona em eleições. Pois entendemos que o clima do já ganhou é muito perigoso, pois quem define as eleições são as vozes das ruas, e como dizia o homem de Florença “a natureza dos povos é volútil”, é fácil convencer num momento, mas é muito difícil chegar até o dia 07 de outubro próximo com essa persuasão em vigor.
Vamos ver...!

Eleições nas capitais devem movimentar 1,2 bilhão de reais

Um total de 194 candidatos apresentou pedidos de registro de candidatura à Justiça Eleitoral para concorrer às 26 prefeituras das capitais dos Estados do país, segundo informações do DivulgaCand 2012. A previsão de gastos máximos de campanha de todos esses candidatos chega a R$ 1,26 bilhão.


De acordo com a Lei das Eleições, o Congresso Nacional tinha prazo até 10 de junho para fixar, por lei, os limites de gastos de campanha para os cargos em disputa nas Eleições 2012, no caso prefeito, vice-prefeito e vereador, observadas as peculiaridades locais. O dia 10 de junho marcou o início do período de realização das convenções partidárias para a escolha de candidatos e definição de coligações. O prazo para as convenções terminou no dia 30 de junho.

Como não houve elaboração de lei específica para fixar esses limites, a partir do dia 11 de junho foi permitido a cada partido estabelecer o limite de gastos de campanha para os cargos em disputa e comunicá-lo à Justiça Eleitoral nos pedidos de registro de seus candidatos. Cabe à Justiça Eleitoral dar ampla publicidade a essas informações.

Candidatos


Os 12 candidatos que solicitaram registro para disputar a prefeitura de São Paulo (SP) preveem gastar 341,5 milhões no máximo. Os oito que pediram registro para concorrer a prefeito de Belo Horizonte (MG) estimam gastos totais de até R$ 80,7 milhões. Já os oito candidatos que apresentaram pedido de registro para a prefeitura de Curitiba (PR) preveem um total de R$ 71,15 milhões em despesas de campanha.

Na quarta colocação em termos de valores estão os seis candidatos que solicitaram registro a prefeito de Salvador (BA), com estimativa máxima de gastos de R$ 62,3 milhões. Na quinta colocação estão os dez candidatos que pediram registro para concorrer a prefeito de Fortaleza (CE), com previsão de despesas que chega a R$ 59,7 milhões.

Em seguida, em sexto lugar, vêm os oito candidatos à prefeitura de Goiânia (GO), com estimativa máxima de gastos de R$ 54,5 milhões. Logo após, vêm os oito candidatos que apresentaram pedido de registro para a prefeitura do Rio de Janeiro (RJ), que calculam despesas máximas de R$ 50,25 milhões.

Fonte: TSE

ONU: Mais de 34 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo

Relatório divulgado nesta quarta-feria (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) indica que 34,2 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, sendo 30,7 milhões de adultos, 16,7 milhões de mulheres e 3,4 milhões de menores de 15 anos.

A África Subsaariana registra o maior número de pessoas infectadas, com 23,5 milhões, seguida pela Ásia Meridional e Sul-oriental, com 4,2 milhões. A Oceania tem a menor estimativa com 53 mil infectados. Na América Latina, são 1,4 milhão.

Dados indicam ainda que, em 2011, 2,5 milhões de novas infecções foram identificadas no mundo, sendo 2,2 milhões em adultos e 330 mil em menores de 15 anos. O número representa mais de 7 mil novas infecções por dia e 97% delas foram notificadas em países de baixa e média renda.

A África Subsaariana lidera o ranking com 1,7 milhão de novas infecções. Em seguida, aparecem a Ásia Meridional e Sul-oriental (300 mil) e a Europa Oriental e Ásia Central (170 mil). Na América Latina, 86 mil pessoas foram infectadas pelo vírus em 2011.

Já as mortes provocadas pelo HIV no mesmo período totalizaram 1,7 milhão, sendo 1,5 milhão entre adultos e 230 mil entre menores de 15 anos de idade. Na América do Norte, 20 mil pessoas morreram no ano passado em decorrência do HIV; na região do Caribe, 10 mil; na América Latina, 57 mil; na Europa Ocidental e Central, 9,3 mil; na Europa Oriental e Ásia Central, 90 mil; na Ásia Oriental, 60 mil; na Ásia Meridional e Sul-oriental, 270 mil; no Norte da África e Oriente Médio, 25 mil; na África Subsaariana, 1,2 milhões; e na Oceania, 1,3 mil.

O coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, explicou que o alto número de pessoas com HIV no mundo é reflexo da queda das mortes provocadas pela doença, sobretudo em razão da ampliação do acesso a medicamentos antirretrovirais.

“São pessoas que estão vivendo mais e não morrendo, como antes”, disse. “Esta é a primeira vez que a ONU publica um relatório com uma perspectiva positiva, de que poderemos alcançar em 2015 o controle da epidemia”, completou.

Ele destacou a queda de registros da doença na África Subsaariana, resultado pouco esperado diante das perspectivas apresentadas nos anos 1980 e 1990. Mas ressaltou que a doença avança na Rússia e na Ásia Central.

Chequer alertou também que as mulheres representam quase a metade do contingente de pessoas que vivem com HIV no mundo. Segundo ele, há preocupação, em particular, com as novas infecções entre mulheres e homossexuais jovens.

Fonte: Agência Brasil

Os EUA, a OEA e o governo golpista do Paraguai

Editorial do Vermelho

A desmoralizada Organização dos Estados Americanos (OEA) – que tem sido desde sua criação, em 1948, instrumento da política dos Estados Unidos na América Latina, defronta-se, nesta quarta-feira (18), com sua máscara: está marcada para ocorrer em Washington, na sede da organização, uma reunião para avaliar a situação do Paraguai, a menos de um mês do golpe de estado relâmpago que depôs o presidente constitucional Fernando Lugo. Nessa reunião a OEA vai decidir se pune ou não o governo golpista pelo rompimento da democracia.

As pressões do governo dos EUA pelo reconhecimento da legitimidade do golpe e do presidente golpista, Federico Franco, são fortes. Na semana passada a secretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson, foi claramente contra a punição do Paraguai pela OEA. Foi a primeira manifestação clara do governo dos EUA sobre o golpe de estado que levou Franco ao poder em Assunção. E ela ocorre num momento em que o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza – uma espécie de porta-voz dos interesses dos EUA naquela entidade – já havia se manifestado contra a suspensão do Paraguai. E também em que circulam, com força, rumores da construção de uma base militar dos EUA no Paraguai (no vilarejo de Mariscal Estigarribia, na fronteira com a Bolívia), projeto antigo do imperialismo, que foi abortado pelo governo progressista de Fernando Lugo.

Ao defender a legalidade do golpe de estado de 22 de junho, em Assunção, o secretário-geral da OEA e o governo dos EUA se confrontam com a posição dos países da América do Sul que suspenderam o governo golpista da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e do Mercosul até a realização da eleição presidencial prevista para abril de 2013.

A reação da diplomacia brasileira contra a opinião de Insulza foi pronta e clara. Para o ministro das Relações Exteriores Antônio Patriota, a OEA deve levar em conta a decisão da Unasul e do Mercosul de punir o governo golpista. E acrescentou: a opinião de Insulza é dele e não "reflete um consenso entre os Estados membros, porque ainda não se chegou a um consenso".

De qualquer maneira, a decisão que sairá do braço de ferro disputado na sede da OEA em Washington vai afetar a imagem e mesmo a legitimidade desta entidade. Ou dará ainda algum alento a ela, em meio à desmoralização que ela vive hoje, ou vai aprofundar ainda mais seu descrédito desta entidade entre as nações da América do Sul.

O ABC da política

Por Professor João Paulo
O QUE É POLÍTICA?
 
A partir de um conceito sociológico, política é uma palavra que vem do grego POLIS que significa cidade, logo política quer dizer ação do homem na cidade. Tudo que fazemos em relação a outros seres vivos é uma ação política. Lênin, um dos principais líderes da Revolução Russa de 1917, escreveu que “o ser humano é a única espécie que já nasce política por natureza”.
 
A ideia de que políticos são os indivíduos que se candidatam a um cargo público eletivo, é uma prerrogativa ideológica da classe dominante, a BURGUESIA.
 
O QUE É CAPITALISMO?
 
Sistema político que se fundamenta na sociedade de mercado, no trabalho assalariado, e na exploração da mão de obra operaria através da “mais valia”, (diferença entre o valor do trabalho desenvolvido pelo trabalhador, para o salário que ele recebe pela produção).
 
Atualmente vivemos sob o domínio do capitalismo, esse modelo de desenvolvimento é o responsável direto por todos os problemas enfrentados pela humanidade, pobreza, fome, miséria de parte da população, destruição do ecossistema, violência, crescimento do crime organizado, etc.
 
O QUE É SOCIALISMO?
 
Sistema político pensado a partir do século XIX, inicialmente com os socialistas utópicos, Robert Owen, Saint Simon, Charles Fourier, entre outros.
 
Depois veio o socialismo científico, pensado por Karl Marx e Friedrich Engels.
 
Por fim o socialismo Cristão, que surgiu a partir da encíclica Papal Rerum Novarum, escrita pelo Papa Leão XIII.
 
O Socialismo defende a criação de uma sociedade alternativa ao capitalismo, onde todos os homens sejam visto como iguais, onde não haja opressores e oprimidos, pobres e ricos, onde a propriedade privada dos meios de produção seja abolida, uma sociedade pautada na justiça social, na igualdade, na solidariedade e na paz.
 
Nessa mesma linha de pensamento também surgiu na mesma época o Anarquismo, também defendendo o surgimento de uma sociedade fraterna, e igualitária.
 
O QUE SÃO PARTIDOS DE ESQUERDA E DE DIREITA E DE CENTRO?
 
Durante a Revolução Francesa de 1789, após a tomada do poder pelo Terceiro Estado, formado pelos Girondinos (Alta Burguesia Industrial e Comercial), os Feuillants, (Alta Burguesia Financeira) e Jacobinos e Sans Culottes, (Profissionais Liberais e as camadas mais pobres da sociedade), formou-se a Assembleia Legislativa Francesa, onde do lado esquerdo sentava os Jacobinos e Sans Culottes, no centro sentavam os Feuillants e do lado direito sentavam os Girondinos.
 
Na direita estavam aqueles que votavam contra as propostas do povo, no centro aqueles que hora estavam do lado do povo, hora estavam contra o povo, a depender de suas conveniências pessoais ou de classe, e do lado esquerdo estavam aqueles que votavam sempre nas propostas do povo, deste momento, ficou determinado que em política, os partidos defensores do capitalismo, logo contra o povo e defensores da Burguesia, são de direita, aqueles que estão sempre em cima do muro, hora contra o povo, hora a favor do povo são de centro e também defendem o capitalismo, e os partidos que defendem propostas populares e são socialistas, são partidos de esquerda.
 
CONFIGURAÇÃO PARTIDÁRIA NO BRASIL.
 
No Brasil atualmente não está claro quem é quem no cenário político, mesmo por que, a conjuntura política mundial é bastante complexa para uma análise rápida e superficial, aqui não temos como discutir aprofundadamente a conjuntura sociopolítica a que estamos submetidos, entretanto, do ponto de vista da sociologia pode afirmar que:
 
a) No campo da Direita os principais representantes são o DEMOCRATA e o PSDB, partidos que defende o Neoliberalismo, doutrina política e econômica que fundamenta o novo momento do capitalismo mundial;
 
b) Os principais partidos de Centro são PMDB, PDT, PTB e o mais novo PSD, estes partidos têm como princípio o Keynesianismo ou Estado de Bem Estar Social, que ao contrario do neoliberalismo, defende a intervenção do Estado na economia e no mercado, hoje defendem simplesmente os seus interesses se aliando a qualquer partido que esteja no poder;
 
c) E os principais representantes dos partidos de esquerda são o PT, o PC do B, PSB. Ainda temos os partidos de extrema esquerda, o PSOL, PSTU, PCO, e atualmente o PCB.
 
Os partidos de esquerda são socialistas, que a princípio tem em perspectiva a construção de um novo modelo social, uma sociedade, fraterna, justa e que procure sempre a paz social, garantindo melhores condições de vida para toda a população mundial.
 
Fonte: Blog do Eduardo Moraes

DEM tende a desaparecer nas urnas ou ser encampado

Por Redação
DEMSerra trocou o DEM pela legenda do PSB
Enfraquecido por uma série de escândalos e péssimos resultados eleitorais, o DEM lançará 42% menos candidatos às eleições municipais do que em 2008 e, segundo pesquisas, sairá ainda menor das urnas. A tendência, segundo dirigentes da legenda, será a fusão com outro partido que não seja o PSDB, onde não haveria mais ambiente para uma aliança, desde a derrota do candidato José Serra, nas eleições presidenciais de 2010. Para sobreviver, o partido precisaria se manter nos governos de centros urbanos como Salvador, Aracaju, Mossoró (RN), Vila Velha (ES), Feira de Santana (BA) e Caruaru (PE), onde ainda guarda alguma chance de vitória.

O DEM sofreu sua pior derrota quando o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, reviveu o Partido da Social Democracia (PSD). A nova legenda conseguiu limar metade de seus recursos no fundo partidário e de seu tempo de televisão no horário eleitoral. Se a possibilidade da fusão com outra legenda, provavelmente o PMDB, é mencionada apenas em conversas reservadas, o desgaste com o PSDB é assunto liberado nas rodas de conversas dos integrantes. Líderes do DEM não escondem a insatisfação com o tucanato. Alguns disseram que o PSDB fez um “papelão” com o velho aliado no Recife e em Fortaleza, onde as opções do partido para a prefeitura estão bem melhor posicionadas nas pesquisas do que os candidatos do PSDB. Eles não se conformam de os tucanos terem lançado Marcos Cals contra Moroni Torgan (DEM) na capital cearense. Também não aceitam que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, tenha preferido se aventurar com a candidatura própria de Daniel Coelho, em vez de somar forças com Mendonça Filho (DEM) na corrida do Recife.

Candidato a prefeito do Rio contra o colega tucano Otávio Leite, o deputado Rodrigo Maia (DEM) afirma que não houve diálogo entre os partidos. Lembra que o afastamento do PSDB começou ainda em 2010.

– Nas duas outras capitais em que estamos juntos não houve aliança. O que aconteceu foi puro escambo – aponta.
Segundo afirmou, o apoio do PSDB à candidatura do líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), em Salvador, só se deu em troca da composição com o candidato tucano em São Paulo, José Serra. Os dirigentes da legenda também não escondem a irritação com Serra que, diante do pleito do DEM de ter o posto de vice, não hesitava em afirmar que só decidiria após a definição do tempo de TV dos partidos.

E assim aconteceu. O PSD do prefeito Gilberto Kassab ficou com metade do tempo de TV do DEM e com a vice de Serra. Não fosse a determinação do DEM em fechar parceria com os tucanos para eleger Neto, a cúpula teria fechado aliança com o PMDB, de Gabriel Chalita.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A incompetência nossa de cada dia

Por Genaldo de Melo

Muita gente boa que forma opinião em nossa sociedade acha exatamente o que nós outros achamos em relação aos nossos representantes parlamentares na atualidade. É de fazer tremer como se estivéssemos diante de um túmulo o que a atual safra de políticos brasileiros apresenta como proposituras legislativas nos parlamentos. Mal assessorados, já que preferem profissionais em seus gabinetes donos de verdadeiros currais eleitorais e não técnicos e pensadores, na sua grande maioria apresenta projetos de leis absurdos, que em suma nunca serão levados a sério pela própria sociedade, bem como não servem para nada mesmo.

Se fosse necessário fazer um levantamento dos absurdos e propostas ridículas dos “nobres”, chegaríamos a conclusão do porque boa parte da população olha desconfiada para os políticos, principalmente quando não estamos em períodos eleitorais, momento exato de sedução e mentiras prometidas. Como o fato da manutenção de cargos através de votos é colocado como mais importante do que o ato próprio de legislar, as proposituras ridículas enchem os anais das casas legislativas.

No Congresso Nacional o chamado “Baixo Clero”, sem ter o que fazer, ou mesmo o que pensar, apresenta propostas tão absurdas, que faria até mesmo Bafhomet jogar água fria para apagar o fogo dos infernos, de tanta vergonha de tantos pecadores falsários representarem seus interesses de forma tão mal. Nas assembleias legislativas o cúmulo do ridículo tomou conta dos bons de votos, mas péssimos de juízo. Exemplo clássico está na Bahia, defender criação de centro de referência para cornos, pelo amor de Deus, amigos leitores, pelo amor de deus...!

Tenho que vim para outro parágrafo, pois sou humano e não animal! Nas câmaras de vereadores não é diferente, pois partidos políticos e grupos do esoterismo político de nossa sociedade descobriram que é melhor fazer péssimos parlamentares, mas obedientes aos critérios e regras impostas pelos chamados financiadores de campanhas, do que fazer vereadores que cumpram de fato a sua missão de legislar. Os maiores absurdos em relação a projetos de leis estão em duas cidades que conheço muito bem, Feira de Santana e Aracaju.

Pedimos a Deus todos os dias para que o povo e as vozes das ruas comecem a mudar esse quadro em 2012, pois precisamos de gente séria, comprometida e que consiga de fato pensar nossos parlamentos e nossa realidade de fato. Precisamos é de propostas que viabilizem Políticas Públicas que possam solucionar os problemas do mundo em vivemos, e não de esquisitices de gente doida.


Mundo político

Enfraquecido, DEM estuda fusão com o PMDB

O DEM, que em 2012 terá 42% menos candidatos a prefeito que em 2008, depende das eleições municipais para sobreviver. Se vencer em capitais como Salvador e Aracaju, e tiver bom desempenho em grandes cidades como Mossoró (RN), Vila Velha (ES), Feira de Santana (BA) e Caruaru (PE), estará salvo. Caso contrário, dirigentes do partido admitem que a saída poderá ser a fusão com outro partido e a opção mais cogitada por sua cúpula hoje é o PMDB, e não o PSDB.

Tudo porque a parceria tradicional com os tucanos vai de mal a pior. Embora acusem o golpe de ver o novo PSD solapar metade de seus recursos no fundo partidário e de seu tempo de televisão no horário eleitoral, os dirigentes do DEM mantêm a esperança de que a legenda garanta sua existência nas urnas. Mas se o risco da fusão é mencionado em conversas reservadas, o afastamento do PSDB nesta reta final da montagem das coligações é tratado abertamente.

Lideranças do DEM não escondem a insatisfação com o tucanato. Dizem que o PSDB fez um "papelão" com o velho aliado no Recife e em Fortaleza, onde as opções do partido para a prefeitura estão bem melhor posicionadas nas pesquisas do que os candidatos do PSDB. Eles não se conformam de os tucanos terem lançado Marcos Cals contra Moroni Torgan (DEM) na capital cearense. E, menos ainda, aceitam que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, tenha preferido se aventurar com a candidatura própria de Daniel Coelho, em vez de somar forças com Mendonça Filho (DEM) na corrida do Recife. (A Tarde)

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PT e PMDB se coligam em mais de mil cidades

PT e PMDB conseguiram replicar sua aliança nacional em boa parte dos municípios brasileiros e se tornaram, em números absolutos, os maiores parceiros destas eleições municipais. Quando um dos dois partidos está na cabeça de chapa na disputa por uma prefeitura, é apoiado pelo outro em mais de mil das 5.566 cidades do País, segundo dados disponíveis até agora na Justiça Eleitoral - cerca de 90% das informações sobre os acordos locais estão consolidadas.

As cúpulas nacionais dos petistas e dos peemedebistas vêm estreitando seus laços justamente por desdobramentos das eleições municipais deste ano. A relação entre a presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, se fortaleceu, segundo fontes do Palácio do Planalto, após o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fazer críticas públicas ao modo como o PT trata aliados.

Fonte: Bahia na Política

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Tarcízio é o mais rico entre os candidatos a prefeito

Tarcízio é o mais rico entre os candidatos a prefeito
O candidato Tarcízio Pimenta (foto), que disputa a reeleição pelo PDT, é o mais rico entre os postulantes à Prefeitura de Feira de Santana, segundo dados disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pimenta declarou possuir R$ 1.671.664,11 em bens.
Em segundo lugar entre os mais abastados, aparece o deputado estadual Neto (PT), que disputa a eleição para prefeito de Feira pela terceira vez. Os bens apontados pelo petista somam R$ 1.239.467,51.

O ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, que governou o município por oito anos seguidos, garantiu ter “apenas” R$ 1.045.677,73 em bens, sendo o terceiro na hierarquia dos prefeituráveis mais bem aquinhoados.
Fora do rol dos “milionários”, surge o candidato pelo Partido Pátria Livre (PPL), Adelmo Menezes, cujo nome consta na relação apresentada no site do TSE, a despeito da informação divulgada por vários setores da imprensa local de que a candidatura dele não havia sido registrada. Menezes declarou R$ 142 mil em bens.

O professor Jonathas Monteiro, candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) não declarou nenhum bem.

Elsimar Pondé
elsimarponde@blogdafeira.com.br

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Luciano é o candidato a vice mais rico e supera até Ronaldo

Luciano é o candidato a vice mais rico e supera até Ronaldo
O peemedebista Luciano Ribeiro (foto), candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por José Ronaldo (DEM), lidera a relação dos candidatos na vice no critério bens declarados.

Ele tem uma posição mais confortável, financeiramente, do o próprio candidato a prefeito da chapa (que disse ter pouco mais de R$ 1 milhão em bens). Vice-prefeito entre 1989 e 1992, Luciano declarou R$ 1.357.366,92.

A ex-deputada estadual Eliana Boaventura (PP), candidata a vice na chapa liderada por Neto (PT), informou possuir R$ 200 mil em bens.

O presidente damara Municipal de Feira de Santana, vereador Antônio Francisco Neto, o Ribeiro (PDT), que é candidato a vice-prefeito de Tarcízio Pimenta, apresentou um declaração de bens de R$ 142.961,69.
Geny Magalhães, companheira de chapa do candidato a prefeito pelo PPL, Adelmo Menezes, disse ter R$ 70 mil e o pastor Marcos Monteiro (PSOL), a exemplo do professor Jhonatas, não declarou qualquer bem.

A relação com as declarações pode ser acessada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Elsimar Pondé
elsimarponde@blogdafeira.com.br


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Sergio Carneiro reassume mandato na Câmara

O deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA) reassumiu na última quarta-feira (11) o mandato parlamentar na Câmara Federal em virtude do afastamento do titular, deputado Marcos Medrado (PDT-BA), que saiu de licença. Com isso, Feira de Santana volta a ter mais um deputado com domicílio eleitoral no município na Câmara, acompanhando Fernando Torres (PSD-BA).
Sérgio Carneiro exerceu o mandato até março último e, como é suplente, deixou a vaga com o retorno dos deputados titulares licenciados, eleitos pela coligação. "Sempre me esforçei para representar bem Feira de Santana e a Bahia na titularidade da legislatura passada. Na suplência por 14 meses, coloquei o nome de Feira e da Bahia o mais alto que pude no cenário jurídico brasileiro", disse o parlamentar ao Bom Dia FEIRA.
Na época, o parlamentar que ocupava a relatoria da Comissão Especial que analisa o projeto do novo Código de Processo Civil (PL 8046/10), destacou-se nacionalmente pela condução de uma série de audiências públicas (total de 15) na Câmara dos Deputados e conferências estaduais (total de 11) nas principais capitais do país.
Na relatoria do novo CPC, Carneiro pelo presidente da comissão introduziu um caráter mais amplo e democrático possível às discussões sobre o tema. Debateu o código com a participação e contribuições de juristas, procuradores, promotores, juízes, advogados, defensores públicos, acadêmicos, professores, pesquisadores e especialistas em Processo Civil, além da participação popular através das redes sociais (Twitter e Facebook) e, principalmente, pelo Portal e-Democracia, da Rede Câmara.
Com informações da ASCOM.


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Análise política: Ronaldo, Tarcízio, Neto e Colbert

Uma análise política dos quatro políticos de maior evidência no momento em Feira de Santana é apresentada na edição impressa que circula nesta sexta-feira (11), do Tribuna Feirense, pelo colunista político César Oliveira. O prefeito Tarcízio Pimenta, o ex-prefeito José Ronaldo, o deputado estadual Zé Neto e o ex-deputado Colbert Filho - todos pré-candidatos a prefeito - são avaliados, cada um com suas dúvidas e implicações em ano eleitoral.

O prefeito, que busca reeleição, precisa "apostar alto e progressivamente", mas não deve querer, em campanha, "brigas canibais" com adversários. Ronaldo sabe que está sendo jogado em Feira, pelo DEM e pela oposição, "um jogo maior que a eleição de prefeito e que haverá esforço concentrado contra ele".

O deputado Zé Neto não se esconde das críticas, mas por "não ter controle" enfrenta desgaste entre formadores de opinião. "O deputado tem aprendido que as crises com os funcionários públicos são caras e que nem só de bolsa-família parece viver o eleitor".

Colbert é analisado sob as diversas possibilidades que lhe são colocadas este ano eleitoral, desde a candidatura a prefeito às alianças que surgem como opção para o seu futuro político. Leia a íntegra da coluna na edição do Tribuna Feirense, que já está nas bancas.

Fonte: Tribuna Feirense
 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Uma mulher prá gente renovar

No último dia 05 de julho, a militante do PCdoB de Feira de Santana, e Assessora Regional da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado da Bahia, Rozete Melo, registrou sua candidatura para Vereadora. Contando com um amplo leque de apoios de várias lideranças de bairros e comunidades rurais, todos esperam que a mesma possa conseguir o direito de soltar os fogos da vitória, e de fato desenvolver um melhor trabalho em defesa dos interesses da população feirense na Casa da Cidadania, apresentando projetos com consolidem Feira de Santana como uma cidade mais justa e mais humana para todos, e principalmente cumprindo de fato o papel de uma parlamentar séria e comprometida, com o município. Segundo Rozete "nossa candidatura reflete um leque de interesses das comunidades rurais e urbanas de nosso município, e mais ainda a necessidade de colocar em prática na Casa da Cidadania a ética, a coerência e os interesses da população feirense"

Fonte:Ascom/Rozete

Notícias dos blogs de feira de Santana

Tarcízio diz que fará uma campanha sem ataques pessoais
Através do Twiiter, o prefeito de Feira, Tarcízio Pimenta, disse hoje à tarde que vai fazer a campanha dele à reeleição ‘levando ao conhecimento dos feirenses tudo que foi feito nesses 3 anos e meio de governo’.
O Prefeito de Feira afirmou que começa hoje a campanha eleitoral ‘com a tranqüilidade do dever cumprido’ e que o objetivo é fazer uma campanha ‘de alto nível, sem ataques pessoais’.
- Vou apresentar nossas propostas para os próximos 4 anos – escreveu.

Fonte: Blog da Feira


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Zé Neto e Eliana Boaventura registram candidatura e programa de governo para Feira

Atendendo ao prazo estipulado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o candidato a prefeitura de Feira de Santana pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Neto, e Eliana Boaventura, candidata a vice-prefeita, registraram sua candidatura e programa de governo na Justiça Eleitoral nesta quinta-feira (05).
O pedido de registro foi solicitado pela coligação ao Tribunal, e acatado pelo Juiz Eleitoral, Carlos Alberto Brandão, da 155ª Zona Eleitoral de Feira de Santana. Este procedimento faz parte de uma série de protocolos necessários para a homologação de candidatura a cargos eletivos.

Fonte: Bahia na Política

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PPL não consegue registro em Feira de Santana

Ontem ao final do horário para entrega dos documentos dos partidos ou coligações que desejam participar das eleições de 7 de outubro de 2012 junto a justiça eleitoral, o PPL não conseguiu fazer o registro dos seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador. O motivo foi à falta de documentos dos candidatos. O PPL desejava disputar as eleições municipais com o nome de Adelmo Menezes para prefeito.

Fonte: Bahia na Política


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José Ronaldo esteve com João Durval


Para quem achou estranho o encontro entre o candidato a prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM) e o ex-deputado federal Sérgio Carneiro (PT), em uma festa junina em Feira de Santana, tendo inclusive tirado fotos juntos, é porque não sabe que dias antes, em Salvador, o ex-prefeito se reuniu com o senador João Durval (PDT), pai de Sérgio. Na pauta, claro, a política em Feira de Santana. João Durval, que não anda nada bem com o governador Jaques Wagner e o prefeito Tarcízio Pimenta, não tem policiado seus liderados que desejam ficar com José Ronaldo.

Fonte: Bahia na Política


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PP compõe com Cleber Nunes em Antônio Cardoso e indica vice


Depois de homologada a sua candidatura a prefeito pelo PSC, sábado (30), o vereador Cleber Nunes traz para sua chapa o PP, que tem o vereador Filemon Alves Moreira, conhecido como Filó. O PP vem com o nome do advogado Murilo Pinheiro, filho do ex-prefeito Jaime Pinheiro, como vice-prefeito. Ainda compõem a base de apoio a Cleber Nunes o PRP, PHS e PRTB.
Fonte: Bahia na Política


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Tarcízio acompanha entrega dos registros de candidaturas


A coligação PDT – PR – PTCPRBPRTBPSLPSD, encabeçada pelo prefeito Tarcízio Pimenta (PDT), que concorrerá à reeleição em Feira de Santana, entregou no Tribunal Regional Eleitoral, no Cartório da 155ª Zona, os registros dos candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito, no final da tarde desta quinta-feira (05). Tarcízio Pimenta fez questão de acompanhar de perto a entrega dos registros de candidatura. “A coligação cumpre o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e todos os candidatos estão devidamente registrados”, afirmou o prefeito. De acordo com o calendário eleitoral, a partir desta sexta-feira (6) está autorizada a propaganda de candidatos que pretendem disputar as eleições municipais de 2012.

Fonte: Bahia na Política


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Zé Neto reune militantes e amigos em um forró na Chácara da Luta

Nesta sexta-feira, a partir das 20h, o candidato do PT a prefeito de Feira, deputado estadual Neto , vai reunir autoridades e amigos na 16ª edição do Forró da Luta, na Chácara da Luta, em Feira de Santana.
O encontro é um momento de descontração entre amigos e companheiros de caminhada e comunidade de Tanquinho, que compartilham a realização do evento, além de exaltar a cultura popular do sertão.

Fonte: Blog da Feira


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Edmilson Cerqueira é candidato a vereador pelo PC do B



Líder sindical bancário, Edmilson Cerqueira sairá candidato a vereador pelo PC do B em Feira de Santana. Edmilson, que é do distrito de Humildes, traz o seu quinhão eleitoral da zona rural, com a influência da sua família. Na sede do município, vai fazer valer o prestigio do Sindicato dos Bancários, que não é pouco. O PC do B na proporcional vai se coligar com o PT e PP.

Fonte: Bahia na Política